Na lotada Arena de Roma, três brasileiros pareciam não acreditar que tinham feito história. Vencedores nos Mundiais de 2002 e 2006, Giba, Rodrigão e Dante entraram para o seleto grupo de tricampeões mundiais com o triunfo por 3 sets a 0 sobre Cuba, no último domingo. O capitão, com a bandeira do Brasil enrolada no pescoço e o bigode da sorte, disse ter sido a sua despedida da competição.
Após o jogo, Rodrigão, diferentemente dos outros dias, mantinha um olhar distante. Passou devagar pela zona mista, mas parecia não ouvir os chamados dos jornalistas. Sorria e ficava pensativo ao mesmo tempo. Depois da premiação, já com a medalha no peito, o central preferiu falar sobre críticas e a pressão que a seleção brasileira enfrentou durante todo o campeonato.
Giba, Dante e Rodrigão são considerados os pilares da “Era Bernardinho”. Integram a seleção brasileira antes mesmo de 2001, quando o treinador assumiu a equipe e deu início a uma dinastia no vôlei. Estiveram presentes não só nas campanhas vitoriosas do Mundiais, mas na medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas e nos oito títulos da Liga Mundial.
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